sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Viviane Alves: ato pelo fim do silêncio – dia 29 de janeiro


Companheiras,
Foi divulgado na internet e em jornais, que no dia 03 de dezembro a estudante de Direito (PUC - SP) Viviane Alves suicidou-se, em decorrência de um estupro sofrido após uma festa de fim de ano no escritório de advocacia Machado Meyer, lugar onde trabalhava. Ela afirmou em carta, e para a mãe, que havia sido estuprada por um colega de trabalho. Após a festa, reclamou estar sofrendo assédio no trabalho.
O escritório afirmou, em nota, que não irá se manifestar, em respeito à memória da jovem, e não está colaborando no caso, ainda que haja suspeita de estupro entre seus funcionários. A polícia também não está cooperando muito: há três delegados trabalhando no caso, nenhuma delegada, e estão tentando afirmar que Viviane era desequilibrada, que tomava remédios e que pode ter alucinado o estupro ou algo parecido.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Dhomini escandalizou, falou que, certa vez, arrancou os dentes de seu cachorro com um machado.


Dhomini escandalizou quem assistia ao “Big Brother Brasil 13” nesta sexta-feira (18). Sem pensar muito nas consequências do que disse, ele falou que, certa vez, arrancou os dentes de seu cachorro porque o animal o mordeu. 
Pior do que isso, o ex-campeão do programa contou que foi com requintes de crueldade. Segundo ele, seu cachorro teve os dentes arrancados com um machado. 
Para o promotor Justiça Juliano de Barros Araújo, de Goiás, a Rede Globo deveria explicar durante a exibição do programa que condena a prática declarada pelo participante do BBB.
“A declaração do participante do programa é extremamente preocupante. Declarações como essa, em um programa de grande audiência, podem levar por terra todo trabalho que fazemos de conscientização pela posse responsável do animal. Seria de extrema importância que houvesse uma retratação pública por parte da emissora, afirmando que a postura dele não condiz com a do programa”, afirma o promotor. 


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

"EM MATÉRIA DE CULTURA DO ESTUPRO, AS FRONTEIRAS SÃO BEM MAIORES DO QUE A ÍNDIA"

Jornalista-Dorrit-Harazim - Foto Rodrigo Gomes


GERAL
Notícias de um estupro em país desenvolvido, por Dorrit Harazim
Dorrit Harazim, O Globo

O caso da jovem de 23 anos estuprada no mês passado por um grupo de homens em Nova Délhi, capital da Índia, provocou o devido horror mundial. Talvez pelos detalhes da rotina do cotidiano em que ocorreu, tão familiar ao cidadão urbano de qualquer parte do mundo: a jovem voltava de uma sessão de cinema (“As aventuras de Pi”); estava acompanhada do companheiro com quem casaria em fevereiro próximo; e encontrava-se dentro de um ônibus quando teve o corpo devassado pelos seis atacantes, entre os quais o motorista.
Como se sabe, depois de brutalizada, foi espancada com barra de ferro e despejada com o namorado perto de uma via expressa da cidade. Não resistiu às lesões e morreu treze dias depois.
A bestialidade do ato desencadeou algo tão imprevisível para o Ocidente quanto os surtos iniciais da chamada Primavera Árabe, na Tunísia e no Egito: a Índia saiu às ruas.
Homens e mulheres, jovens e adultos, autoridades e anônimos passaram a exigir mudanças na cultura de violência sexual do país. Repita-se: homens, muitos, inúmeros homens se juntaram às gigantescas manifestações de protesto.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Relatório Anual de Assassinato de Homossexuais (LGBT)


O Grupo Gay da Bahia (GGB) divulga mais um Relatório Anual de Assassinato de Homossexuais (LGBT) relativo a  2012. Foram documentados 338 assassinatos de gays, travestis e lésbicas no Brasil, incluindo duas transexuais brasileiras mortas na Itália. Um assassinato a cada 26 horas!  Um aumento de 27% em relação ao ano passado (266 mortes) crescimento de 177% nos últimos sete anos.

Os gays lideram os “homocídios”:  188 (56%), seguidos de 128 travestis (37%), 19 lésbicas (5%) e 2 bissexuais (1%). Em 2012 também foi assassinado brutalmente um jovem heterossexual na Bahia, confundido com gay, por estar abraçado com seu irmão gêmeo. O Brasil confirma sua posição de primeiro lugar no ranking  mundial de assassinatos homofóbicos, concentrando 44% do total de execuções de todo o planeta. Nos Estados Unidos, com 100 milhões a mais de habitantes que nosso país, foram registrados 15 assassinatos de travestis em 2011, enquanto no Brasil, foram executadas 128 “trans”.O risco, portanto, de uma trans ser assassinada no Brasil é 1.280% maior do que nos Estados Unidos.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Erick Marino, morador em Jundiaí - DESAPARECIDO


Erick Marino, de 24 anos e morador em Jundiaí.
No dia 31 de dezembro na Virada Paulista, conheceu Wendy Xaxa - conforme perfil no Facebook. No dia 01 de janeiro, ele saiu dizendo que iria com essas duas mulheres para a Baixada Santista. Desde então ele não deu mais notícias.
A última postagem dele no Facebook é do dia 03 de janeiro.
Já registrei boletim de ocorrência de desaparecimento.
Informações: 0xx11-9-9881-2540,  ou para liguem para o Disque Denúncia 181.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=187353788074013&set=a.186512171491508.48101.100003981781728&type=1&theater

Gulabi Gang: Mulheres de cor de rosa lutam pelos seus direitos na Índia

O “Gang Gulabi” (ou o exército de sari rosa) é um grupo de mulheres, na empobrecida região da cidade de Banda, no norte da Índia. O Gulabi intervém em casos de violência doméstica, atacando os maridos abusivos com "laathis" (varas de bambu). 

Atualmente, lutam para combater o casamento infantil, eliminar o sistema de dote e derrotar o analfabetismo feminino.

Para as mulheres da Índia, o medo é um companheiro constante. Haverá poucos lugares onde a vida seja tão curta e brutal como em Bundelkand, uma das regiões mais pobres da Índia.

Anualmente 200.000 mulheres são vítimas de violência na Índia. Mas esta é apenas a ponta do icebergue. As autoridades não registam os casos de violência contra mulheres. Sobretudo nas regiões do interior as mulheres não sabem a quem se dirigir quando são vítimas.

Em Bundelkand, um grupo de mulheres resolveu lutar contra esta espiral de violência e silêncio. Em grupos, estas "Robin Hood" vestidas de rosa choque, dirigem-se à polícia, aos tribunais ou aparecem sem aviso nas famílias onde as mulheres são maltratadas. Entretanto, tornaram-se heroínas populares.
Anwar Jamal Ashraf e Nina Haase acompanharam estas mulheres que formam o Gulabi-Gang. Um Contraste apresentado por Helena de Gouveia.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

600 músicos tocam "Imagine" em memória de jovem estuprada.

Segundo um dos organizadores da homenagem, a música de John Lennon foi escolhida "porque fala de esperança, de paz e de promessas"

Nova Délhi - Cerca de 600 violonistas indianos interpretaram a música de John Lennon "Imagine" em memória da estudante de 23 anos morta depois de ter sido estuprada por um grupo de homens em um ônibus de Nova Délhi.
"Escolhemos esta canção porque fala de esperança, de paz e de promessas", disse à AFP um dos organizadores do festival de Darjeeling (leste), no qual ocorreu este encontro na quinta-feira.
"A homenagem é um gesto de nossa parte para mostrar que estamos ao lado da família da vítima neste momento de tristeza inimaginável", disse.